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Eu, eu mesma e Pepa Funny

Minha foto
Alguém tentando escrever o próprio roteiro, buscando fazer dos dramas uma comédia, da ficção algo real e do romance a mais linda história de amor.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A procura da felicidade.



Um filme simples, Julia no seu estilo comum porém sem perder o brilho, cenários incríveis num filme que particularmente mexeu comigo. Nem estou citando de forma cinematográfica, mas o fator aqui é de compatibilidade.

Quem não se identificar com este filme considero esta pessoa incrivelmente feliz.

Já citei uma vez o que representa felicidade para mim e normalmente o que faz minha felicidade são coisas simples sem qualquer ideologia como: sorrir, dançar loucamente, tomar banho de chuva, comer chocolate e a lista segue em itens tão comuns que você ( http://pepas-funny.blogspot.com/2010/01/o-que-e-felicidade.html ), caro leitor um pouco mais adulto pode considerar o mais puro clichê, mas digo não. No entanto concordo que todos estes fatores não são o suficiente.

Acredito que nunca ninguém estará satisfeito com a tão sonhada felicidade total, mas acho que alguns encontram métodos mais fáceis que outros para chegar no tesouro no final do arco-íris.

O que não é o caso de Elisabeth (Julia Roberts) que não vê sua vida completa após o casamento, que pensava que fosse o caminho. Confusa tentando se encontrar e viver a vida Elisabeth resolve viajar sozinha para três lugares: Itália, Índia e Bali. Este último porque seu guru pediu que se reencontrassem por ali.

Um filme baseado numa história real e num best seller que envolve o questionável e típico desastre da natureza humana. O que preciso para ser feliz?

Acredito consideravelmente que comida, orações e amor com certeza não são o suficiente para ninguém ser feliz, e se você assistir o filme esperando por respostas para a felicidade vai ouvir uma grande buzina bem alta sinalizando o grande erro, pelo simples fato da felicidade não ter resposta, é uma busca que não vai acabar nunca, mas lembre-se das coisas simples, lembre-se que após um casamento virão mais possibilidades de felicidade e infelicidade também, depois da faculdade virão novas obrigações, após subir num cargo mais responsabilidades surgirão e a cada dia após acharmos que descobrimos algo realmente concreto, alguma experiência fará tudo cair por terra, mas lembre que a resposta depende de cada um e do ponto de vista de cada um em como solucionar tudo, ou tornar tudo mais agradável e menos fatídico, como disse o filme é só uma questão de identificação.

Comer, rezar, amar são ferramentas que Elisabeth achou e utilizou, ache a sua também assim como vou tentar achar a minha. E depois de descobrir pare, respire e continue, dizem que a jornada da vida é longa, e particularmente acho encantadora.





sábado, 28 de agosto de 2010

Somos diferentes, mas somos iguais.

Sou o tipo de pessoa que quando está sozinha num ambiente com várias pessoas adora observar as reações delas a cada situação: Se estão tristes ou alegres, fico imaginando o tipo de vida que cada uma leva, de como algumas vidas irão se cruzar ou não e outros pensamentos mil.
Talvez seja por isso que mais uma vez me identifiquei com um filme que retrata isso.
Sim! Mais um....
Ontem estava vendo "Banquete do amor" e me lembrei de "Crash- No limite" ou "Nova York- Eu te amo", três filmes diferentes mas que retratam apenas uma coisa: pessoas são pessoas.
Procurando no dicionário o que quer dizer a palavra pessoa temos as seguintes definições:
"1. Criatura humana; 2- Personagem; 3- Disposição ou figura do corpo; 4- Personalidade, individualidade; 5- Gram. Cada uma das três circunstâncias de relação do sujeito; 6- Jur. Ser moral ou jurídico."
Bom... vou tentar definir em minha interpretação o que tudo isso quer dizer.
Começando pelo óbvio talvez. Cada pessoa é uma pessoa, diferentes em seu modo de pensar, vestir, diferentes culturamente, em suas formas físicas e em suas ações. São criaturas humanas com diferentes personalidades, fazendo histórias criando diferentes tipos de personagens, bancando os bons ou os maus, seguindo as leis ou não.
No entanto, o que mais me chama atenção para tudo isso, é o fato de que, apesar de toda essas diferenças somos todos iguais, porque no fundo todas as pessoas busca a mesma coisa. Todos tentam se encaixar no mundo, encontrar um siginificado para tudo, tentam explicar a razão do existir, alguns procuram no amor (o que por sinal a maioria dos filmes mostram), outras tentam buscar num sucesso profissional, e em outras coisinhas mais, às vezes até acham que encontraram a resposta quando alcançam o que queriam mas sempre descobrem que se enganaram, a vida é longa demais para não haver muitas perguntas.
Então estive observando um bebê pude ver que nele não há nada, ele é uma inércia que está para ser preenchida conforme o tempo vai lhe permitindo crescer. É um carro que não foi utilizado e conforme vai sendo, adquire experiências e também vai ficando desgastado, e também como um carro busca sempre alcançar algum objetivo.
Toda e qualquer pessoa quando começa a preencher essa inércia em pensamentos tentando achar uma razão para viver começa a tomar atitudes, e são essas atitudes que nos tornam apesar de iguais pessoas diferentes, se é que me entende?!
Temos um único foco (buscar respostas e tentar se encaixar), mas são nossas decisões conforme as experiências que vai dando a cada pessoa um tipo de rumo. Os carros possuem rumos diferentes, até chegar lá alguns se perdem mas chegam, outros se perdem e desistem, outros se perdem para sempre e outros alcançam aonde queriam chegar. Nem sei se carro foi a melhor comparação, mas foi o melhor que consegui no momento.
O fato também é que, as pessoas possuem um fim, mas até chegar esse fim a quilometragem é grande, e até chegarmos lá muitas pessoas passarão por nós, seja mãe e pai, amigos, vizinhos, alguém que nunca viu e um dia se viram fazendo tudo mudar, algumas a gente nem vai notar, outras a gente até nota mas depois esquece, haverá outras que estarão sempre perto, outras sempre longe, mas o que quero dizer mesmo é que, de alguma forma, seja ela simples ou não, essas pessoas farão a diferença, cada um que conhecemos muda o rumo de tudo, porque mesmo iguais, buscando as mesmas respostas para tudo, somos diferentes porque cada um leva uma carga que trás uma resposta diferente e uma dessas respostas pode ser a que você procura, ou não. Ainda estou tentando encontrar a minha. Para falar a verdade nunca acharemos a resposta para tudo, mas num mundo que habita bilhões de pessoas o minímo que conseguiremos é achar alguma porcentagem de respostas para essas perguntas.

Pessoas são pessoas e vale a pena conhecê-las, a adição normalmente é melhor do que a subtração.

sábado, 17 de julho de 2010

A felicidade quase nunca vence....

Esta semana vi pela segunda vez o filme "Amor sem escalas", o que me inspirou a tudo o que irá suceder.
Que incrível e diferente minha inspiração vir de um filme!!! Claro que fui irônica, mas também não vim aqui para falar sobre isso, após 2 meses sem escrever o mínimo que poderia fazer é falar sobre algo possivelmente decente. Então.... vamos lá!!!

O personagem de George Clooney (Ryan Bingham) faz palestras em empresas sobre o que as pessoas deveriam ou não carregar em suas bagagens da vida, e que as pessoas devem esvaziar suas mochilas constantemente, tudo aquilo que nos cerca ele cita, sendo bens materiais ou não, devem ser colocados para fora da mochila. O filme nos trás um foco pelo ponto de vista do Ryan, mais ou menos citado acima (se você viu ou não o filme não se preocupe, irá entender o tópico, mas recomendaria ve-lo porque é muito bom), no entanto o que vim dizer hoje é o que pensei enquanto ouvia a tal "palestra". Já percebeu que as pessas realmente NUNCA estão felizes por aquilo que possui? Sei que provavelmente já ouviu e pensou nisso de várias formas, assim como eu, mas pense em Ryan como palestrante: Nunca iria errar, realmente poderia ser altamente bem sucedido apenas expondo suas palestras pelo simples fato das pessoas não estarem felizes com o que tem, o que ele falasse serviria pra qualquer um dentro de qualquer ambiente. Fiquei pensando na mulher com família para cuidar por exemplo, num certo ponto ele pede para colocar a família dentro da mochila e logo após pede para tirar porque são itens que pesam, faz doer as costas, nos faz ficar doentes, e a mulher totalmente iludida realmente vai querer fazer isso porque naquele momento por um impulso imagina como seria sua vida sem aquilo tudo. Ou pense num homem que não possui família mas que tem aquele emprego que lhe sobrecarrega o tempo todo fazendo as alças da mochila querer arrebentar. Pense no adolescente e suas crises na escola tendo que carregar duas mochilas, aquela literal e a nossa mochila metafórica obviamente. Pense até na pessoa que não possui responsabilidades, aquela que definitivamente não quer fazer nada, mas que tem que arcar com vários fatores que a sociedade impõe que com certeza não faz dela uma pessoa completamente feliz, sua mochila é tão vazia que o torna numa pessoa completamente só. Até mesmo uma pessoa famosa, aquela que a gente mais sonha ser muitas vezes queria possuir nossa vida em vez da dela, e não estou sendo nenhum pouco utópica aqui.

A questão é que todas as pessoas iriam querer esvaziar suas mochilas, nem sei se posso colocar isso de uma forma generalizada, mas minhas experiências com todo o tipo de pessoas me levam a crer desta forma, definitivamente ninguém está feliz com o que tem.

Mas o que é mais interessante para mim observando tudo isso, é que após todo o drama que coloquei, a maioria destas pessoas não irão querer esvaziar suas mochilas, algumas porque estão acomodadas outras que por mais que reclamem amam realmente tudo o que possui. O fato é que por mais que a gente esperneie ao quatro cantos do mundo realmente nunca vai estar nem 50% daquilo que queremos (Se alguém por ai tiver tudo aquilo que deseja por favor se apresente para que minha esperança e de mais bilhões de pessoas possa aumentar).

Tudo o que vivenciamos deve ser colocado na mochila e ao olhar para tal item lembrar se realmente posso ou não confiar naquilo, se eu perceber que é para jogar fora vou jogar então, mas acho que nunca devemos esvaziar a mochila completamente, por mais que seja pesada e causa dores é isso que vai tornar minha vida mais interessante, porque são as experiências que nos tornam pessoas inteligentes e capacitadas. Penso que saber o que carregar é mais difícil do que carregar, nunca estamos felizes com o que temos porque na verdade não sabemos o que devemos ter, às vezes o que pensamos ser o certo ou o bom não é, e vice versa, são as experiências que nos ensinarão a saber o que carregar e eu acredito meu amigo que se eu estaremos com 80 anos um dia e ainda ficaremos em dúvida.

Mochilas foram feitas para serem carregadas e nós somos feitos pra carregá-las. Sem negativismos mas a felicidade quase nunca vence. O que dizem é que "depois da tesmpestade vem a bonança" e eu digo que após a bonança também vem a tempestade.

Mochila pesada, mochila leve, mochila pesada, mochila leve e é assim que a gente continua, com a mochila sempre cheia, seja o que for porque no fim ninguém quer chegar lá sem nada para dizer que conquistou.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Inocência bandida ou inocência roubada.

Cada vez que penso neste filme me sobe um frio na barriga, além das atuações brilhantes dos protagonistas mirins ele também trás uma diferença que me chamou a atenção, ele é diferente de outros filmes nazistas, ele acontece na forma isolada de mostrar uma família alemã no período nazista, e não o quanto uma família judia sofria, o que normalmente vemos em outros filmes, nada de guerra ou mortes expostas, mas a guerra interna que esta família estava sofrendo depois que descobriam o que o pai fazia realmente. Na verdade acontecia uma guerra, mas ela era interna, dentro da própria casa. Mas este fato não foi o que mais me comoveu. Como ex professora de crianças tenho noção da inocência que as cerca, e acho que você também, apesar de concordar também que hoje em dia as coisas já não são mais como antigamente e que boa parte desta inocência foi corrompida, mas o filme não foi filmado como atual mesmo. Para explicar melhor o que mais me comoveu neste filme irei contar um fato verídico.
Certa vez vi numa escola uma menina com Síndrome de Down indo fazer sua matrícula, todas as crianças a aceitaram muito bem, não conseguiam ver nenhum problema nela, na verdade até a ajudavam, mas com o passar do tempo a professora começou a notar algo de diferente nas crianças, elas estavam se distanciando da menina, quando pôde analisar melhor a situação percebeu que os pais não estavam permitindo o contato entre as crianças com insegurança de que seus filhos obtivessem um retardamento no aprendizado.
É inexplicável a forma como os adultos podem corromper uma criança. São eles que tiram toda a pureza, delicadeza e riqueza que só o coração de uma criança pode apresentar. Não estou buscando escrever nenhum clichê aqui, mas somos nós, os adultos que geramos as pessoas egoístas e maldosas do futuro.
Bruno não sabia verdadeiramente o que se passava naquele campo de concentração, estava fantasiado de coisas falsamente ditas sobre o lugar, mas por que mentiam para ele? Porque sabiam que estavam errados. E mesmo quando tentaram explicar para Bruno quem eram os judeus no ponto de vista alemão, ele ainda não conseguia compreender porque já havia enxergado a verdade através de Schmuel, seu amiguinho judeu. Bruno não foi corrompido e a omissão lhe trouxe conseqüências. Então fiquei pensando naquela velha situação “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”. É isso o que nos reserva o futuro? Uma “ infância medida por sons, aromas e visões antes que o tempo obscuro da razão se expanda”.? (parafraseando “O menino do pijama listado)
Para não perder o hábito de dizer uma de minhas frases preferidas......”e assim caminha a humanidade.”

domingo, 2 de maio de 2010

Meu coração ainda está por aqui???


Boa noite meus queridos!
São exatamente 1h53 da matina, o que seria normal eu estar acordada uma vez que sofro da doce e terrível insônia, mas o fato é que estou louca para dormir porque hoje o dia foi intenso mas não sei se tenho coragem de apagar a luz.
Por que???
Pelo simples ato de assistir um filme.
Recentemente escrevi em um de meus textos sobre filmes de terror e o quanto estou a procura de um filme muito bom e que me coloque medo realmente, ou me cause algum tipo de reação diferenciada, que me faça superar no quesito "aceleramento de coração".
"Atividade paranormal" ainda não foi o filme da vez, no entanto continuo na procura, mas devo dizer que o medo de dormir está me dominando. Pegar uma câmera e realizar um filme "amador" de terror como história real não é a idéia mais original do mundo, mas este com certeza me deixou à flor da pele, muito mais que Bruxa de Blair, pelo menos não me lembro nem de ter obtido alguma reação, mas uma gravação "primitiva" para o mundo hollywoodiano, nenhuma trilha sonora e apenas 2 personagens conseguiram em sua simplicidade a deixa de me deixarem de pêlos eriçados.
Espaços grandes entre os acontecimentos me deixando cansada para ver o filme não conseguiram fazer com que desse o pause e terminasse de ver no outro dia, em cada cena tive praticamente um espasmo, e quanto mais o filme se dirigia ao fim mais crescia a curiosidade de vê-lo como terminaria e o medo, claro.
Já disse que não sou a pessoa mais medrosa do mundo, mas descobri também que a mais corajosa não está no meu genes. Seis pessoas na sala não me fizeram pisar no chão depois e para piorar estou com medo até de ficar debaixo do lençol. Para quem já viu o filme entenderá e para quem não viu dá uma passadinha para entender.
Fala sério! Nada de ter pesadelos por causa destes filmecos já virou passado.
Talvez a infelicidade more dentro de sua casa, ou pior, dentro do seu quarto, no lado de sua cama esbaforando a respiração em sua face enquanto dorme.......

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Será que ele é? Eis a questão...


Mais uma vez talvez usarei as teclas para dizer o que todos já estão cansados de ouvir, ou neste caso ler, mas vamos lá!
O filme não é atual, nem o mais brilhante de Kevin Kline, mas convenhamos que foi ótimo. E mais uma vez é claro me remeteu ao que chamo de vida real, com certeza os filmes copiam a vida real e vice versa também, no entanto, o caso aqui é que, já convivi com isto, amigos já sofreram e não suporto quando acontece porque simplesmente alguém resolveu separar as atividades ou ações a níveis femininos e masculinos.
Desde quando se homens ouvirem Barbra Streisand são gays? Ok! Talvez neste caso abriremos uma excessão. Mas e nos outros? Homens arrumados são gays? Que gostam de ser educados são gays? Que são gentis são gays? Que gostam de dançar “decentemente” são gays?
Ações podem até definir uma pessoa, mas certas coisas não dizem nada. Vou dar o meu exemplo. Adoro X-men e Liga da Justiça, amo filmes de mortes e guerras, só comecei a chorar nos filmes depois que me mudei para longe dos meus pais e fiquei irritantemente sensível, vamos dizer que aos 18 ou 19 anos, consigo ficar com um cara sem me apegar e ainda consigo torná-lo meus eterno melhor amigo e ajudá-lo com outras meninas (o que normalmente não faz parte da mulher)) e blá, blá, blá.... Oras bolas! E agora vou dizer.... Sou mulher e gosto de homens. O que isto faz de mim??? Uma pessoa com uma personalidade diferente e nada mais.
Certo! No filme fica a questão se ele é realmente gay, mas independente disso a questão aqui é que as aparências enganam. E hoje em dia engana tanto que quem parece ser um baita homem ou uma baita mulher, não é.
Quem inventou este negócio que se alguém andar arrumado, gostar de dançar estranhamente, ser educado e limpinho for sinônimo de ser gay deve ter vivido a milhões de anos atrás e está na hora de enterrarmos esta idéia. Hoje em dia a única coisa que indica que uma pessoa é gay é quando ela mesma chega e afirma, isto se não saiu do guarda roupa ainda.
E para as que não saíram ainda, por favor, está na hora?? Porque ninguém quer ficar na dúvida perguntando: Será que ele é??? Hehehehe.... Brincadeirinha. Deixe as dúvidas para os preconceituosos mesmo.
Lembrem-se: “As aparências enganam”.... e enganam mesmo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

"A moda passa. O estilo permanece".



Que levante a mão aquele que gosta de um bom filme que fale sobre superação, ou de uma pessoa que mude algum fato na história, do tipo, se Lútero não tivesse entendido a bíblia ainda estaríamos pagando indulgências para que algum parente saísse do purgatório, ou se Santos Dummont não tivesse inventado o avião ainda faríamos viagens longas e exaustantes, ou se o carinha que inventou o elevador não tivesse inventado como existiriam os edifícios? Ou se Colombo não tivesse descoberto a América não teríamos músicas e filmes maravilhosos, e talvez Richard e Maurice McDonald não tivessem inventado o MC donald’s e consequentemente não haveria lanches ótimos e rápidos ao nosso alcance. Coisas realmente cheias de importância, mas no entanto, talvez uma parte das pessoas, e esta maioria será os homens, não concordarão mas “Coco antes de Channel” fala exatamente sobre um tipo de superação e de uma mudança na história da humanidade.
Primeiro, uma mulher que se supera diante dos quesitos da sociedade de sua época e impõe aquilo que realmente lhe importa, sem se preocupar com que os outros irão pensar, gosto de chamar de verdadeira personalidade, e depois temos a transformação no mundo da moda. Ok. Você deve estar pensando que ela não é nenhuma Joana Dar’C ou Anita Garibaldi, e como devo ser fútil estar postando isto, mas ela modificou o mundo da moda. Aleluia! Santa Coco. Foi mal, mas é a minha opinião.
Uma filmografia digna de filme francês. Nada cansativo devido aos quisitos romance, tragédia e superação, coisas de vida real, além da pitada de humor, isso já é digno da protagonista com sua personalidade inabalável e conseqüentemente irônica.
Devido a tantos elogios fiquei pensando se queria ser como ela, mas Audrey Hepburn vem fundo a minha mente com o glorioso “Bonequinha de luxo”, talvez inteligência e personalidade de Coco e elegância e charme de Audrey, ponto final e mistura perfeita formando a mulher ideal.
Enquanto não consigo ser nem uma e nem outra, vou ter que me contentar comigo mesmo, beleza razoável, pelo menos minha família elogia, inteligência mediana, um humor gostoso, mas às vezes negro, personalidade a declarar, estilo as vezes duvidoso, nunca salvei ninguém e nem mudei nada, mas a vida é assim, tenho muito pela frente e muito o que aprender, enquanto não consigo saber definitivamente quem sou vou observando e tentando absorver o que há de melhor em cada um para formar o meu caráter, seja em Coco, Audrey, minha mãe, minha amiga ou em você.

Quem tem medo do lobo mau???




Estou a dias querendo escrever sobre isto, enfim chegou o momento. Ainda morando em Porto Alegre resolvi ver o filme “Lobisomen” após ouvir uma crítica sobre o filme ser super violento, e claro, colocaram o thrailler para dar aquele gostinho na boca. Então pensei comigo mesmo: Bom! Se o filme é violento devo chamar alguém para ir comigo. Mais uma vez estava eu, no cinema, sozinha. Já havia se tornado rotina.
Chegando no caixa para pegar os ingressos, aconteceu algo inédito, fantástico, que nunca havia acontecido comigo antes.
Pediram minha identidade...
Verifique o que aconteceu no diálogo abaixo entre mim e a funcionária do cinema:
- Preciso de sua identidade. O filme é para maiores de 18 anos. -Pediu ela.
- Oh! Muito obrigada por achar que tenho menos de 18 anos. – Respondi com um sorriso no rosto demonstrando sarcasmo e achando que ela havia brincado também.
Por isso continuamos paradas uma olhando para a outra, quando perguntei:
- Você falou sério? Quer mesmo minha identidade?
- Sim!
Então pensei: Uaaaau! Acho que finalmente encontrarei um filme de terror de verdade.
E para finalizar ela perguntou:
- Cadeiras do meio? Não vai dar medo de ver tudo aquilo em extensão?! E ainda vai ver sozinha?!
Devo admitir que naquele momento quase exitei e tive vontade de ir embora, mas respirei fundo e fui. Acreditem! Não estou exagerando.
Quando sentei estava um poço de ansiedade e me lembrei de uma conversa que tive com uma guria uma vez sobre filmes de terror no twitter. Falávamos sobre como eu nunca fui impressionada com um filme de terror de verdade, então achei que aquele seria meu momento.
......
Filme terminado.
Decepção retomada.
Tanto alarde para nada! Pediram minha identidade! Minha sobrinha de 3 anos poderia ver aquele filme e acho até que perguntaria sobre o cachorrinho mordendo as pessoas.
Preciso de uma salvação, foi o que decidi naquele momento. Adoro filmes (novidade) e na maioria das vezes deixo os de terror ou suspense de lado porque nunca me impressionam, mas agora é uma questão de honra, vou começar a ver todos os filmes deste gênero possível e minha busca só acabará quando eu puder dar nota 10 a um deles. Não que estes filmes tragam algo de bom do tipo uma ótima lição de moral, mas já que existem, deveriam fazer o que há de melhor que é entreter e nem isto eles estão fazendo ultimamente.
Voltando a busca...
Ela começou aqui, em Santa Isabel, nesta semana. Aluguei “Arraste-me para o inferno”, indicação do meu irmão que normalmente nunca erra, e mesmo dizendo que ele- o filme é um trash e é para ser daquele jeito não me convenceu, foi nojento, sátiro e babaca. Minha vontade era de dar um tiro na cabeça quando terminei de vê-lo.
Depois olhei a “A Sétima vítima”, sem comentários até porque filmes deste gênero só vendo o final para declarar o veredito e acho que meu veredito é.....não tenho nenhum bom no momento.
Acho que não tenho mais nada a declarar, apenas pedir um socorro caso alguém conheça um filme de terror bom e me indique.
E por favor, nada de não conseguir dormir depois de ver estes filmes por medo dos bichinhos visto neles, no máximo tenha pesadelos por causa de roteiros ruins.

Boa noite! E bons sonhos!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Você tem fome de quê???


Bom diorno queridos (e poucos) leitores! Após um grande recesso de minha aspiração a blogueira, ou melhor, escritora, tive que voltar, e o que me inspirou mais uma vez??? Sem chances ou dicas.... você terá 10 segundos para adivinhar...
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10!
Se sua resposta foi filme.... ACERTOU!!!
Julie and Julia é o filme da vez, e pode crer, é uma inspiração. Mas antes de começar e pra não perder o hábito de escrever textos relativamente grandes devo dizer que hoje após assistir este filme percebi que minha singela vida está voltando ao normal após meu retorno a São Paulo, ou mais precisamente Santa Isabel. Até então estava perdida em meu hábitat natural porque havia me afastado dele por 7 anos, mas hoje as portas da esperança finalmente se abriram para mim, e olha que já vai fazer 14 dias que estou aqui, mas isto queridos amigos será numa outra história, provavelmente quando assistir a um filme que me fará lembrar destes quase tenebrosos dias, era só para ficarem um pouco a par de alguma coisa mesmo, e como o dia finamente ficou bom nada como assistir um filme magnífico para fechar tudo isto com chave de ouro.
Meryl Streep, 3 palavras para esta mulher: Oh my God! O ano está no seu terceiro mês e ela já me surpreendeu 3 vezes, isto seria um filme para cada mês??? Claro! “O diabo veste Prada”, sei que não é deste ano mas cada vez que assisto penso: Oh my God! E se alguém tiver algo de ruim a declarar sobre este filme por favor, não diga neste blog. “Simplesmente complicado”, fui ao cinema passear com um amigo, o Adri, e não sabíamos o que ver, palpitamos no escuro e com certeza tudo ficou mais claro. Oh my God foi o que dissemos nos final. E agora este “Julie and Julia”, o único fato que lamento é que convidei minha mãe para ver e ela recusou, perdeu metade da vida, até porque ela AMA cozinhar, o que por sinal é quase algo genético na família, no entanto devo dizer que não nasci com este genes.
Também devo dizer que me considero uma incrível mulher do século XXI, não luto por diretos iguais na guerra dos sexos porque sei que a maior parte deles já foi conquistado e o que ainda não foi alguém irá conquistar, logo o que me resta é aproveitá-los respeitosamente em consideração as pessoas que lutaram. (Minha santa mãe como eu falo). Bom....voltando ao assunto. Sou uma incrível mulher do século XXI porque amo trabalhar, amo sair com os amigos e amo chegar em casa e poder assistir um filme sem ninguém para incomodar, não gosto de animais, gosto de crianças, mas não muito tempo por perto, amo homens, mas não muito tempo por perto e devo dizer que odeio cuidar da casa obrigatoriamente e.....cozinhar! Incrível mulher do século XXI. Hã??? Claro, não estou desconsiderando as mulheres que gostam das coisas que eu não gosto e vice versa, acho que me entenderam. Vocês sabem como eu amo as diferenças. No entanto eu disse tudo isto para que vocês entendam o que este filme fez comigo.
Simplesmente queria sair e comprar um livro de receitas e começar a cozinhar imediatamente, isto provavelmente na primeira hora do filme, depois fui voltando ao normal porque fui pensando na bagunça da cozinha, no trabalho e tudo o mais.... mas, mesmo assim. Naquelas pausas para ir ao banheiro eu cantava músicas de natal. O que isto quer dizer??? O filme realmente é um doce, o típico filme que faz você querer mudar a sua vida. Eu quase quis cozinhar! E que minha mãe não leia isto para que fique esperançosa.
Ok! Posso não ter mudado minha vida cozinhando, mas com certeza voltei a escrever no meu blog, e se você viu o filme ou ver entenderá porquê.
É tão interessante perceber como pessoas influenciam as outras, pelo menos quando influenciam para o bem. É a velha história sobre o que poderia ter acontecido se você não tivesse nascido.
“O filme agradável do ano” é uma daquelas críticas citadas na capinha do DVD, e acho que é mesmo, o único adjetivo que pode ser usado para descrever é agradável.
Um dos pontos do filme é você ter coragem de terminar o que começou, nem vou entrar neste assunto porque se não dará mais umas duas páginas e falarei só sobre mim, mas digo isto porque se no começo o que era bom, como por exemplo a voz da Meryl (legendada) e na metade começar a te irritar apenas mude para o dublado, que não foi o que eu fiz porque legendado sempre é melhor, mas termine o filme e tenho certeza, que mesmo por alguns minutos sua vida terá sido mais..... mais.... agradável.
Bon àpetite!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Comédias podem ser inteligentes....



Não posso começar esta postagem sem dizer com quem fui ver este filme, se não meu amigo Rafinha pode ficar ressentido por novamente não citá-lo, uma vez que é um grande companheiro de filme e sua linda esposa Deise também.

Também não posso dizer que não gosto de comédias românticas, mas acho que elas normalmente são produzidas superficialmente, todas com basicamente as mesmas histórias, os mesmos finais e as mesmas lições de moral, se é que há alguma lição de mral. Mas não é que tem vezes que eles acertam, como no filme "Amor sem escalas" (Up in the air). Estou começando a achar que as melhores comédias são produzidas no inicio de ano como um presente de Papai Noel aos cinéfilos de plantão, como no ano passado tivemos o filme "Ele não está tão a fim de você" e agora o "Amor sem escalas".

Este realmente mostra a vida como ela é, inclusive os romances, com momentos brilhantes que nos fazem rir, tornando tudo um certo humor negro. Vai dizer que a vida não é assim??? Se não fosse não existiria tantos ditados como aquele bem conhecido: "Depois da tempestade vem a bonança". Aff... não veio nenhum melhor que este na cabeça agora, mas está valendo! Para que as pessoas precisam de uma esperança, mesmo se pequena, de que tudo vai passar e depois iremos sorrir de novo? Porque é assim que as coisas funcionam, e não no.... "viveram felizes para sempre", ou porque sabem que depois da bonança vai passar um tempo e vir outra tempestade. As coisas funcionam assim, altos e baixos, tempestades e bonanças, desesperanças e esperanças.

Bom... na verdade só queria falar deste filme porque é mais uma das comédias que me impressionaram (desta vez não vou me prolongar mesmo), entre poucas e porque acho que todos deveriam ver. Esta é simplesmente inteligente e você não vai sair vazio achando que na primeira esquina vai encontrar o amor da sua vida. Primeiro você vai entender o que é a vida e quem sabe um dia compreenda o que é o amor...

Ou talvez poderá se identificar com a história. Eu por exemplo como boa expectadoras de filmes fiquei pensando se os cinemas tivessem "milhas" e um dia eu conseguisse 10 milhões podendo assisitir de graça filmes para o resto da vida... Ué! Cada um se identifica de um jeito uai!!! Vai assisitir e ver no que você se identifica... hehehehe

A união faz a força???



Acabei de twittar que tenho uma teoria sobre filmes baseados em fatos reais. Eles normalmente são bons por si só. Se alguém decidiu fazer de tal história um fime é porque é boa, apenas precisa de uma boa direção para que ela não se estrague. Mas.... chega de blá blá blá, vamos ao que interessa!!!
Hoje vi Invictus, claro que todos irão de concordar que é uma ótima história, eu até chorei em certo ponto, já isto tenho certeza que muitos não irão concordar, mas sou mulher e estou sensivel o que torna compreensivel e devo citar as compainhas que foram ótimas. Valeu Deysinha e foi um prazer conhecer a sua mamãe.
Certo! O filme....
Na verdade não sei bem no que vou falar, não sei se do filme, como já disse eles falam por si só e este então... aff... sempre gostei do Morgan Freeman, mesmo ultimamente fazendo apenas papéis coadjuvantes eles sempre torna a coisa melhor, até demoraram para dar a ele papel de protagonista, mas às vezes é bom esperar,o que está na frente pode ser melhor do que o que temos agora, como foi o caso deste filme para ele, ou não sei se vou falar de jogos. Minha cabeça está juntando as peças para tentar reproduzir o que estou sentindo e quero dizer.
Mas vamos lá...
Não sei se por coincidência, mas na semana passada tive o privilégio de ir com um grande amigo ao meu primeiro jogo de futebol. Foi incrível!! De verdade! Não deu para me importar com o cheiro de bebida, cigarros, suor e até o medo das brigas tinha desaparecido, porque o amor que senti no meio daquele povo referente ao seu time, neste caso o Internacional (Porto Alegre- RS) que jogou contra o Juventude e venceu de 5x0, foi.... ÚNICO. O sentimento de todos os torcedores cantando todas as músicas como se nunca mais pudessem entoá-la transformando-as em verdadeiros hinos não importando a letra. Na verdade não vou me estender muito para tentar explicar algo que só apaixonados por futebol sabem. Meu esporte favorito é voley, mas não me lembro de ouvir hinos com tanto amor em toda minha vida. Invictus me fez retornar a este sentimento e acho que não teria entendido tão claramente este filme se não tivesse vivenciado o jogo naquela tarde quente e ensolarada em que a torcida colorada me ensinou suas canções incansavelmente e de como um amor pode ser verdadeiro.
Atualmente acredito fielmente no poder de uma paixão, mas estou falando do jogo mesmo. Pensei em listar filmes que já assisti sobre jogos, mas como há muitos vou resumir apenas como todos eles terminam: União. É o que aconteceu no estádio aquele dia, todo tipo de pessoa, adulto, criança, velho, jovem, todos por um bem comum transmitir uma boa vibração para que o time vença. Foi linda a estratégia do Mandela, mais foi perfeita vê-la funcionar. Perfeita porque a união entre as pessoas é perfeita. Somos dependentes uns dos outros e deve ser triste é a pessoa que não enxerga isto e vive num mundinho egocentrizado (se é que existe esta palavra). Todos por um mesmo ideal, um mesmo caminho, seguindo um mesmo coração, não importando o que cada um escolha, mas simplesmente agindo de forma respeitosa porque cada um tem um ponto de vista, "e cada ponto de vista é a vista de um ponto". Além do que a paixão pode realizar numa sociedade podre como a nossa é as vezes, Invictus tem muito mais a nos ensinar, Morgan como o Presidente Mandela tem muito a nos mostrar neste papel cativante e real. Para quem não foi ver o filme... por favor. E para quem nunca viu um jogo de futebol e quer sentir ótimas vibrações do que é uma grande paixão... compreendi que a paixão pode não vir num cavalheiro de cavalo branco, ela pode vir de forma surrada como numa torcidade futebol.

sábado, 16 de janeiro de 2010

É, foi ou será apenas um sonho????



Acabei de ver um filme, chamado "Foi apenas um sonho", título original "Revolutionary road", para falar a verdade prefiro a versão português, odeio ver filmes dublados mas normalmente acho as versões dos títulos para o português mais coerentes. Assisti este filme com uma galera, foi eu que escolhi, acho que fiz a escolha errada para se ver em família, no entanto rendeu comentários e tantos, mais referentes ao relacionamento dos personagens, tipo do que cada um deveria ter feito ou porque ela fez aquilo (veja o filme para saber), perguntas sobre a última cena, etc, etc, etc.
Mas o que mais mexeu comigo mesmo foi as intenções de April (Kate Winslet) mudar de vida. Estou passando por esta fase atualmente, e acho que esta foi uma daquelas personagens com quem nos identificamos muito, e sei que não estou sozinha neste barco.
Quando somos jovens nossas vidas se enchem de sonhos, mirabolantes, incríveis, aventurescos. Para alguns, o sonho se torna realidade, é realidade, para outros foi apenas um sonho, as chances, a força de alguma forma esgotou e para outros, ainda buscam a resposta certa.
Talvez parecerá clichê o que vou dizer mas a esperança é o que sempre nos motiva a continuar. Abaixo seguirá uma conversa onde o casal explica porque estão querendo tomar um rumo totalmente diferente para suas vidas a um homem "louco":
- Por que gente como você foge? - Perguntou o homem "louco".
- Não estamos fugindo.
- O que tem em Paris?
- Um tipo de vida diferente. -Talvez estejamos fugindo. Fugindo do vazio sem esperança da vida aqui.
- "O vazio sem esperança". Agora disse tudo. Muita gente percebe o vazio, mas é preciso ter coragem para ver a falta de esperança.
Ele disse tudo, quando a esperança acaba tudo acaba, os sonhos morrem, a vida não tem mais objetivos e vai cedendo aos poucos, acho que se chama morte lenta, felicidade incompleta é morte lenta. Também não estou dizendo que as pessoas são 100% felizes, mas se não são pelo menos 70%, que razão há para continuar mesmo???
"O homem tem poucas chances na vida" é mais uma das frases e como não sabemos o que pode acontecer no futuro ficamos acomodados com a vida que levamos mesmo não estando felizes porque temos medo de agarrar estas chances. O ser humano é as vezes pateticamente medroso, e eu já postei algo sobre medo neste blog, o medo gera fraqueza, e como o Coringa cita em Batman- Cavalheiro das trevas, gera o caos, a desordem, a bagunça. Quem quer viver uma vida bagunçada?
A felicidade está naquilo que sonhamos, as pessoas não devem ter apenas um objetivo na vida, deixe isto para os velhos que viveram tudo o que tinha para viver, as pessoas devem ter muitos objetivos porque quando alcançar um corre para o outro, e quando ver que não alcança um tenta realizar outro, assim a esperança não acaba e o combustível também não.
April não enxergou razão para continuar, aquilo já não bastava para ela, ela queria mais, mas perdeu a força, perdeu a esperança e tudo acabou. Por que alguns fazem isto? Por que desistem dos sonhos? Por que se cansam? Por que os que tentam são "taxados" de loucos? Por que o que está sempre dando certo tem de estar bom mesmo quando não está? É utopia demais ir atrás daquilo que deseja e tentar ter uma vida mais digna?
Na minha opinião o cara mais sensato do filme é o personagem que é considerado louco. Louco por quê fala a verdade? Louco por quê sonha demais? Louco por quê enxerga a verdade nas pessoas?
Se é utopia ir atrás daquilo que deseja e tentar uma vida mais completa, é hipocrisia e demência continuar em algo que não te faz feliz sem tentar outras alternativas. Bom não pode ser o suficiente tem que estar excelente!
E excelente é o que eu busco para minha vida e tenho certeza que você também.
Juro por Deus que não quero olhar para trás a minha vida e dizer que foi apenas um sonho sem ao menos ter tentado, não me interessa qual vai ser o final dela, mas quero aproveitar cada minuto, e quem sabe nos encontamos numa casa gostosa cheia de netinhos contando as aventuras e desventuras vividas numa vida sonhada e realizada....Sabe como é.... não custa nada sonhar.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

E assim caminha a humanidade.




A revista SET ed.267 mostra, como sempre, um bom artigo sobre o filme "Avatar" e nele James Cameron diz algo:"Hoje em dia, o 2D está para o 3D como os filmes em preto e branco estavam para os filmes coloridos nos anos 1930. Preto e branco eram o mdodo predomintante de fazer filmes. Isso não acontece da noite par ao dia. Imagino ver a Copa do Mundo em 3D. Eu quero viver neste mundo."
Diz para mim.... quem não quer???
A primeira vez que vi Avatar fiquei impressionada, com a história, o 3D e tudo mais, meu irmão havia até me ligado numa empolgação só dizendo suas emoções quanto ao filme, ambos gostamos muito de filmes, então achei estranho por não compartilhar tão bem das mesmas emoções. Mas hoje eu senti isto, compreendo o que ele quis me dizer quando pude ver Avatar no cinema de forma normal. Consegui me lembrar das cores, efeitos e sensações que o 3D me proporcionou, como se ele tivesse feito, e deveria mesmo, apenas para ser passado assim. Depois de tanta especulação e criticas boas quanto a volta de James Cameron após Titanic, eu entendi, o cara pode té demorar, mas quando vem é para detonar, ele consegue mesmo transformar o mundo dos filmes. Eu comprei Titanic nesses dias e postei apenas algo em meu Twiiter: Não parece que se passou anos, os efeitos e texturas e sentimentos de Titanic continuam os mesmos. Acredito que daqui há anos direi o mesmo de Avatar. Estamos fazendo parte de uma nova evolução na história do cinema e estou chando tudo fantástico.
Obviamente não vim aqui apenas para falar do maravilhoso mundo 3D, mas queria compartilhar também minha opinião quanto a este filme.
"Ok. Avatar é uma história de amor, mas traz consigo uma trama que diz muito sobre quem somos como pessoas e nosso lugar no mundo." - James Cameron
O negócio é que... quando estava vendo o filme lembrei de 3 frases.
"Rezemos para que a raça humana nunca habite outro planeta para destrui-lo também."
"Quanto mais conheço as pessoas mais amo os animais". E neste caso estou ferrada, porque além do meu hamster não amo nenhum outro animal hehehe.
E este foi um dialogo com um amigo meu sobre algum assunto que não me lembro qual, mas era sobre filmes...provavelmente de guerra.
- Acho que hoje tudo é pior, o ser humano está pior. Disse ele:
- Acho que não! Na verdade apenas acho que hoje temos mais recursos. O humano sempre foi mal.
- Hoje existem armas, bombas, satélites....
- Por isso eu digo, as únicas coisas que mudaram foram os recursos.
Não é fácil pensar na quantidade de anos que o planeta existe e suas vastas histórias. Boas, nem tão boas e as macabras e pensar que fazemos parte de uma geração de heranças de destroços e restos, o que forma esta sociedade acabada e corrompida.
A única preciosidade são os bens materiais e custe o que custar para conseguir. Não estou generalizando, disse que algumas histórias foram boas, mas quando vi Avatar só consegui me lembrar das ruins e do quanto o ser humano é péssimo. E para piorar ainda somos mediocres o bastante para acreditar que caminhamos rumo ao progresso.
Fiquei enojada em pensar que não precisamos em ir para outros planetas e ver aquelas atrocidades acontecendo.
Ah! Qual é?? Não quero ser sistemática e nem repetitiva, mas fatos são fatos e estou com vontade de escrever sobre eles.
Até as guerras já perderam sua dignidade. Basta olharmos qualquer filme épico do passado e vamos perceber como os guerreiros lutavam antigamente. "O Patriota" por exemplo. Sempre fiquei me perguntando qual era a moral de cada lado ter sua vez para atirar, ficava com tanta pena dos que estavam na linha de frente da batalha, não tinham nenhuma chance. Mas hoje eu entendo, todos tinham sua oportunidade, como se fosse espada por espada. E de um tempo para cá tudo mudou, alguns fazem questão de oprimir o mais fraco e quanto maior o recurso melhor o massacre, nem interessa se o outro tinha como se defender ou não. Agora... pensando melhor acho que vou até concordar com meu amigo. O ser humano está mesmo pior.
Tipo... matar uma tribo e a natureza deles com armas de fogo enquanto eles tinham flechas?! Covardia. Ainda bem que os Na´vis tinham animais e a Eywa para ajudá-los. Mas e nós? Na verdade nem valorizamos nossas plantas e animais e estou até a natureza ir contra nós, acho que numa guerra isto se chama direitos de defesa. Mas numa pessoa X pessoa, quem sai perdendo é aquele que as vezes nem teve chance de se defender. E onde está a moral disto? Para quem viu "Diários de mocicleta" por exemplo, sabe do que estou falando.
"Rezemos para que o ser humano nunca chegue a conquistar outro planeta."
Num dado momento de Avatar Jake Sully (Sam Worthingon) conversa com a árvore dos espiritos e diz para ela ler a mente de uma humana e observar como ficou nosso planeta, sem verde. E é assim que caminha a humanidade. Não dá para falar apenas da destruição de pessoas para pessoas, o filme retrata seres e isso inclui zoologia e botanica, o que me chamou muito a atenção. Nosso mundo faz parte de um conjunto, 2+2 não é igual a 3.
Certa vez vi na bíblia que nos fins dos tempos o amor esfriaria. Se eu for pensar nisto agora poderia dizer que estamos vivendo o fim dos tempos, mas acho que todo mundo já percebeu isto, só não quer acreditar. E muito mais confortável ficarmos sentados enquanto caminhamos e cavamos nossa própria cova. O ser humano já está corrompido e já não resta muito o que fazer. Para nós expectadores, basta esperar, esperar a próxima batalha e continuar o que estamos fazendo, eu acredito que não somos covardes, só estamos tentando sobreviver. Vendo Ratatouille o ratinho diz que ama os seres humanos porque eles não sobrevivem, eles inventam. Eu discordo, digo que os humanos sobrevivem e eles inventam para sobreviver como se fosse uma capa de protação, como se não existisse política e "diplomacia" por trás de tudo enquanto continuamos nossas vidas.
Depois que eu sair daqui não vou levantar protestos para salvar a Mata Atlantica, ou para acabar com a matança dos animais para retiradas de peles, ou acabar com a poluição para a diminuição do efeito estufa. Na verdade vou assistir um filme e talvez criar mais algum pensamento para postar aqui.
Eu desacredito no mundo, mas amo tanto algumas pessoas e algumas coisas que estão nele que não vou perder meu tempo tentando salvá-lo. Quero aproveitar cada minuto que ainda resta nesta contagem regressiva. Uma hora ele vai acabar e cada um faz aquilo que achar melhor e assim vai caminhando a humanidade.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Você tem medo de que???

Tenho certeza que a sua cabeça veio cobras, aranhas, escuro, lugares fechados, lugares pequenos,morte e mais aquele monte de fobias que a gente nem tem noção que existe (tenho certeza que irei descobrir uma por todo o percurso de minha, eu espero, longa vida). No entanto, não quero falar sobre isto diretamente. Na verdade fiquei até intrigada por estar postando em cima de um filme que achei q não poderia tirar nada de proveito além do entretenimento. Minto. Aprendi duas coisas: 1º Magia negra não existe, e mesmo se tentarem te enganar com isto, abra os olhos. Tudo tem uma explicação e a ciência por trás disto. Mas... pensando bem... acho que não aprendi isto em Sherlock Holmes, mas em Scooby Doo, não é?!
Bom... chega de blá blá blá, vamos aos fatos.
Achei o filme muito legal, apesar da brincdeira acima, gostei muito quando tiraram um pouco da misticidade, já que não se tratava disto, e sim da inteligência de Holmes e seus enigmas. Mas o maior ponto para mim foi a intenção do vilão: Dominar o povo pelo medo.
Medo.
O que é o medo? Procurando no dicionário encontramos..."covardia, fraqueza, pavor, pusilanimidade, pânico, susto, temor e terror" (http://www.dicio.com.br/medo/).
De todos os sentidos perceba a palavra fraqueza. O medo nos torna fracos!
Não acho que o filme tenha sido levado a comédia aleatoriamente. O medo tornaria a história mais complexa e não daria para o papel de Robert Downey Jr. ser tão brilhantemente engraçado uma vez, que o medo domina a mente e perturba tornando a pessoa, como já dito, fraca.
Pessoas comentem atos errôneos por medo, matam, se matam, ficam loucas, doentes, pertubam, ficam perturbados... sei lá.
Será que estou falando o óbvio??? Penso que não. Quase ninguém deve ter parado para pensar realmente no que tem medo, alguns devem até achar que não tem medo de nada, mas tenho certeza que tem alguma coisa lá dentro que o amedronta tornando-o fraco.
Fala sério! É claro que não quero acordar fantasmas em ninguém, mas quando uma pessoa se conhece bem, conhece suas fraquezas, pode usar isto como um ponto pra vencer, já que o medo é um ponto fraco.
Por isso digo, vá pular de pára quedas, vá num brinquedo bem louko no Playcenter, visite o Butantan, conheça os Aracnideos, faça algo num lugar escuro (eu indicaria sexo...hehe), fique passeando de elevador no seu prédio, ou invente alguma coisa dominar esta fobia louka que vc tem. Ah! Larga mão de ser um fracote e aproveite a vida assim como nosso querido detetive fez... aproveitou cada momento da vida, desfrutando sem medo de ser feliz!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Peixes morrem pela boca






Para quem assiste House talvez entenda o que eu vou falar.
Ele se trata de um cara arrogante, solitário, egoísta e totalmente autêntico, e digo isto porque ele simplesmente fala a verdade, o que precisa e quando precisa.
Fiquei pensando em como tudo seria melhor se todos fossem assim. Não teríamos mais aquela sensação de estar falando a coisa errada, ou ficar pensando por horas em como falar algo ou quando. As pessoas não se arrependeriam das coisas que falaram e não ficariam tentando concertar aquilo que falou, não perderiam tempo fofocando sobre aquilo que deveria ter falado pessoalmente cara a cara, pensaríamos mais antes de falar, seríamos mais sinceros e automaticamente mais autênticos.
House é assim, e se bem me lembro as pessoas que possui um grande contato o conhecendo melhor gostam dele, de uma forma estranha mas gostam, acho que é porque qualquer pessoa busca a sinceridade. E House segue uma lista de qualidades que nos dá segurança pois sabemos o que esperar dele, personalidade, inteligência e a verdade.
Quando convivemos, o que é normal, com gente que não possui estas qualidades tem os que tomar cuidado, como se tivéssemos pisando em ovos porque as pessoas morrem pela boca, as vezes um suicídio ou as vezes um assassinato mesmo.
Mas o pior de tudo é que nos acostumamos a viver num mundinho de palavras ilusórias do conto de fadas das palavras onde frente a frente tudo é perfeito e quando viramos para trás dá até para sentir o cheiro do veneno gotejando pela boca. O bom é que um dia a máscara vai cair seja de quem for, menos a do House que já mostrou quem é há muito tempo.


Os fins justificam os meios???

Seria certo eu não comentar sobre este filme agora, talvez se eu o assistir umas 2 ou 4 vezes saberia realmente o que dizer, mas é que com ele compreendi algo: Talvez os fins justificam os meios.
Na maioria das histórias em quadrinhos existem três tipos de pessoas, o vilão, o herói, e o expectador. Alguns vilões até tem uma filosofia, tornando a história mais complexa, além daquela de unicamente dominar o planeta (já me cansei desta!), como exemplo disto vemos Magneto, que em X-Men acha que os humanos são provocadores de guerra, como aconteceu no período nazista, em que sua família foi detida por ser judia, logo ele acha que com a descoberta dos mutantes os humanos poderiam realizar, vamos dizer... uma terceira guerra mundial. Vou abrir uma parênteses também para falar do Coringa, que entre tantas histórias em HQ ou outros filmes, me surpreendeu com o roteiro de “Batman- Cavalheiro das trevas” que possui por pensamento mostrar que o ser humano é corruptível (sobre isto não tenho uma opinião formada ainda, mas prefiro acreditar no Batman, com porcentagens de mudança para a idéia de Coringa, pois já dizia nosso querido Gregory House: “As pessoas mentem”).
Ok! Voltando ao foco...
Todo filme possui vilões mas Watchmen não, na verdade, ele me fez acreditar nos heróis como seres fortes e humanizados. Não que em outros filmes não houvesse isto, mas é que os personagens deste filme possui tantos conflitos psicológicos que acabam tornando seus próprios vilões e o perigo para a raça humana, como se eles tivessem que salvar o mundo deles mesmos. Como exemplo começamos com o Comediante, o que achei mais perigoso, ou até mesmo o fascinante Dr. Manhattan, que cogita a destruição do Planeta devido apenas por seus conflitos emocionais, mas de todos o que mais me chamou a atenção foi o “herói” Ozymandias que acha justificável matar milhões de pessoas para impedir a terceira guerra mundial, seu discurso é: “Matar milhões para salvar bilhões”.
Posso dizer que fiquei horas pensando sobre isto. A mente do ser humano é algo extraordinária, suas idéias e pensamentos mostram o verdadeiro poder de cada pessoa, nem precisamos olhar através das portas, ou ficar invisível num ambiente, basta ter uma mente que pensa e tudo poderá ser criado. Mas além disto o filme me deixa questões moralistas como. Até eu ponto podemos sacrificar algo grande por algo maior ainda? Matar para salvar outro? Deixar de ajudar um para salvar outro? É antagonismo demais para mim. O que é o moralismo diante de tantas questões? Até que ponto os fins justificam os meios?
Olha! O filme é um aspirante a Liga da Justiça, mas acho que vale a pena a ver, até porque se houver uma sequência eu quero saber até onde vai a paz mundial.

Morte inevitável

O que me fez pensar em tudo o que vou escrever logo foi um filme chamado “Coração de Tinta” (Inkheart), um roteiro teen, um filme mágico mas nada inovador, já vi roteiros com faixa etária 14 anos melhores, nota 4 ou 5, mas o personagem que mais me chamou atenção foi o do ator Paul Bettany, o sofrido Dedo empoeirado, que lendo um livro descobre o seu fim.
Acredito eu que grande parte das pessoas tem medo do futuro, no entanto se pudesse saber como minha vida terminaria optaria por não ouvir.
Perder toda a beleza das surpresas que tudo nos oferece? Nem pensar...
A única comparação que pude chegar é a de uma pessoa com câncer e seus 30 dias de vida, claro que cada um é cada um, talvez uma pessoa reagisse com entusiasmo para aproveitar cada segundo de vida que lhe resta, ou existe a pessoa que vai se debulhar numa depressão tornando saudosa a morte inevitável, mas a questão é que tudo se tornaria previsível. Concordaremos que o fim é algo previsível, mas não saber como ele será acho realmente algo fantástico, não ter o controle absoluto da vida é uma dádiva. Quando não sabemos o que está para acontecer conseguimos planejar e seguir aproveitando os momentos ao nosso alcance. Perder, ganhar, superar, amar, odiar, chorar, sorrir são verbos de uma força maior que é viver a fim de terminar uma história já escrita. Mas quem precisa saber como termina antes da hora?
Eu gosto de pensar em deixar os finais das histórias para seus autores e ir desvendar os destinos pensando que cada um cria sua própria história.

domingo, 10 de janeiro de 2010

O que é felicidade???

Esta semana me perguntaram indiretamente o que era a felicidade, na verdade foi uma pergunta inédita, já houve muitas questões sobre a felicidade, mas não assim tão abertamente. Fiquei dois dias pensando e cheguei a uma conclusão: A felicidade não existe por um motivo apenas, é um conjunto de fatores, como, pessoas, ações, momentos, palavras. Nem sei se a lista segue adiante, mas vou citar alguns exemplos, lembrando que não estou generalizando a felicidade, vou dizer o que é a felicidade para mim.
Descobri que a felicidade é: Poder acordar tarde sem ter peso na consciência de ter perdido tempo. É poder assistir um filme numa tarde com chuva com um balde cheio de pipoca. É ter pouco dinheiro e poder estar com os amigos contando moedinhas para comer um lanche. É sair de casa para fazer uma caminhada e tomar um banho de chuva. É descobrir que gosta de alguém e ficar com aquele friozinho na barriga quando chega perto dele. É poder falar bobagem, palavrão, sem estar preocupado com o que os outros vão pensar de você. É ser você mesmo. É conhecer gente nova, diferente e fazer uma troca, dar a ela o que tem de melhor e receber o que ela tem de melhor. Felicidade é ouvir música bem alto e dançar balançando todo o corpo jogando os braços para cima, é cantar para perturbar, ou não, o vizinho. É dar gargalhadas. Ouvir uma piada. Beijar. Amar. Brincar. Xingar. É dizer eu te amo sem vergonha quando sentir vontade. É comer brigadeiro para desabafar as mágoas com as amigas. É comer sem preocupações. É ajudar pedindo nada em troca, ou dependendo da pessoa pedir sim. É se reunir com família no Natal e comer peru. É poder contar a história da sua vida e ter alguém querendo ouvir de verdade. É ter um sonho. É realizar um sonho. É correr atrás de um sonho. E assim a lista segue.... Coisas simples que podem representar felicidade. Seria mesmo hipocrisia não colocar aquilo que todo mundo quer... “muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender” e ter um romance de vez em quando, mas para mim estes fatores + aqueles fatores = felicidade, não dá para ficar sem as coisas simples, mas a conclusão maior que consegui chegar foi que a felicidade é mais do que ações, palavras e momentos, na verdade são pessoas. Para cada item descrito todos depende de pessoas. São elas que podem nos ajudar a obter o que queremos, sozinhos não somos nada, ou pelo menos não temos a felicidade.

Eu???


Se eu fosse me definir... seria assim...

Hoje vi um filme... Brilhante! Ele se chama "O curioso caso de Benjamin Button". Não senhoras e senhores, não é um filme qualquer, é um de muitas lições, mas uma... aquela do final, onde as narrativas normalmente são as mais belas, me fez refletir sobre a beleza de viver. A infinitude de momentos perfeitos, ou até mesmo imperfeitos, que transformam uma pessoa naquilo que ela é ou no que poderá ser. O trecho diz o seguinte:

“Algumas pessoas nasceram para ficar sentadas junto ao rio. Algumas são atingidas por raios. Algumas têm ouvido para música. Algumas são artistas. Algumas nadam. Algumas conhecem botões. Algumas conhecem Shakespeare. Algumas são mães. E algumas pessoas dançam.”

É fantástico saber que tenho um planeta, ou até mesmo um bairro ou uma ruazinha a explorar cheio de diferentes tipos de pessoas a conhecer e amar e escrever uma história.
Não quero ser fantasiosa, mas é no que definitivamente acredito. Por isso seria difícil dizer quem sou no momento quando não vivi nem um por cento do que devo viver. Sou alguém a ser explorada e ser conhecida por muitos que me definirão por aquilo que me vêem momentaneamente. E eu só poderei dizer quem sou realmente quando der meu último folêgo de vida, quando minhas chances de ter sido todo tipo de pessoa estiver acabado.
No momento posso dizer quem quero ser. Quero ser alguém que fique sentada no rio, quero ser atingida por raios, quero ser uma artista, quero nadar, conhecer botões, Shakespeare, ser mãe e quero dançar. Quero ser uma parte de cada um e quero que cada um leve uma parte de mim, porque somos frações daquilo que vivemos e com quem vivemos e somos completos apenas quando aprendemos a explorar tudo aquilo que está a nossa volta, ou seja, quando aprendemos a viver de verdade.

- By Pepa