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Eu, eu mesma e Pepa Funny

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Alguém tentando escrever o próprio roteiro, buscando fazer dos dramas uma comédia, da ficção algo real e do romance a mais linda história de amor.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Morte inevitável

O que me fez pensar em tudo o que vou escrever logo foi um filme chamado “Coração de Tinta” (Inkheart), um roteiro teen, um filme mágico mas nada inovador, já vi roteiros com faixa etária 14 anos melhores, nota 4 ou 5, mas o personagem que mais me chamou atenção foi o do ator Paul Bettany, o sofrido Dedo empoeirado, que lendo um livro descobre o seu fim.
Acredito eu que grande parte das pessoas tem medo do futuro, no entanto se pudesse saber como minha vida terminaria optaria por não ouvir.
Perder toda a beleza das surpresas que tudo nos oferece? Nem pensar...
A única comparação que pude chegar é a de uma pessoa com câncer e seus 30 dias de vida, claro que cada um é cada um, talvez uma pessoa reagisse com entusiasmo para aproveitar cada segundo de vida que lhe resta, ou existe a pessoa que vai se debulhar numa depressão tornando saudosa a morte inevitável, mas a questão é que tudo se tornaria previsível. Concordaremos que o fim é algo previsível, mas não saber como ele será acho realmente algo fantástico, não ter o controle absoluto da vida é uma dádiva. Quando não sabemos o que está para acontecer conseguimos planejar e seguir aproveitando os momentos ao nosso alcance. Perder, ganhar, superar, amar, odiar, chorar, sorrir são verbos de uma força maior que é viver a fim de terminar uma história já escrita. Mas quem precisa saber como termina antes da hora?
Eu gosto de pensar em deixar os finais das histórias para seus autores e ir desvendar os destinos pensando que cada um cria sua própria história.

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