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Eu, eu mesma e Pepa Funny

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Alguém tentando escrever o próprio roteiro, buscando fazer dos dramas uma comédia, da ficção algo real e do romance a mais linda história de amor.

sábado, 28 de agosto de 2010

Somos diferentes, mas somos iguais.

Sou o tipo de pessoa que quando está sozinha num ambiente com várias pessoas adora observar as reações delas a cada situação: Se estão tristes ou alegres, fico imaginando o tipo de vida que cada uma leva, de como algumas vidas irão se cruzar ou não e outros pensamentos mil.
Talvez seja por isso que mais uma vez me identifiquei com um filme que retrata isso.
Sim! Mais um....
Ontem estava vendo "Banquete do amor" e me lembrei de "Crash- No limite" ou "Nova York- Eu te amo", três filmes diferentes mas que retratam apenas uma coisa: pessoas são pessoas.
Procurando no dicionário o que quer dizer a palavra pessoa temos as seguintes definições:
"1. Criatura humana; 2- Personagem; 3- Disposição ou figura do corpo; 4- Personalidade, individualidade; 5- Gram. Cada uma das três circunstâncias de relação do sujeito; 6- Jur. Ser moral ou jurídico."
Bom... vou tentar definir em minha interpretação o que tudo isso quer dizer.
Começando pelo óbvio talvez. Cada pessoa é uma pessoa, diferentes em seu modo de pensar, vestir, diferentes culturamente, em suas formas físicas e em suas ações. São criaturas humanas com diferentes personalidades, fazendo histórias criando diferentes tipos de personagens, bancando os bons ou os maus, seguindo as leis ou não.
No entanto, o que mais me chama atenção para tudo isso, é o fato de que, apesar de toda essas diferenças somos todos iguais, porque no fundo todas as pessoas busca a mesma coisa. Todos tentam se encaixar no mundo, encontrar um siginificado para tudo, tentam explicar a razão do existir, alguns procuram no amor (o que por sinal a maioria dos filmes mostram), outras tentam buscar num sucesso profissional, e em outras coisinhas mais, às vezes até acham que encontraram a resposta quando alcançam o que queriam mas sempre descobrem que se enganaram, a vida é longa demais para não haver muitas perguntas.
Então estive observando um bebê pude ver que nele não há nada, ele é uma inércia que está para ser preenchida conforme o tempo vai lhe permitindo crescer. É um carro que não foi utilizado e conforme vai sendo, adquire experiências e também vai ficando desgastado, e também como um carro busca sempre alcançar algum objetivo.
Toda e qualquer pessoa quando começa a preencher essa inércia em pensamentos tentando achar uma razão para viver começa a tomar atitudes, e são essas atitudes que nos tornam apesar de iguais pessoas diferentes, se é que me entende?!
Temos um único foco (buscar respostas e tentar se encaixar), mas são nossas decisões conforme as experiências que vai dando a cada pessoa um tipo de rumo. Os carros possuem rumos diferentes, até chegar lá alguns se perdem mas chegam, outros se perdem e desistem, outros se perdem para sempre e outros alcançam aonde queriam chegar. Nem sei se carro foi a melhor comparação, mas foi o melhor que consegui no momento.
O fato também é que, as pessoas possuem um fim, mas até chegar esse fim a quilometragem é grande, e até chegarmos lá muitas pessoas passarão por nós, seja mãe e pai, amigos, vizinhos, alguém que nunca viu e um dia se viram fazendo tudo mudar, algumas a gente nem vai notar, outras a gente até nota mas depois esquece, haverá outras que estarão sempre perto, outras sempre longe, mas o que quero dizer mesmo é que, de alguma forma, seja ela simples ou não, essas pessoas farão a diferença, cada um que conhecemos muda o rumo de tudo, porque mesmo iguais, buscando as mesmas respostas para tudo, somos diferentes porque cada um leva uma carga que trás uma resposta diferente e uma dessas respostas pode ser a que você procura, ou não. Ainda estou tentando encontrar a minha. Para falar a verdade nunca acharemos a resposta para tudo, mas num mundo que habita bilhões de pessoas o minímo que conseguiremos é achar alguma porcentagem de respostas para essas perguntas.

Pessoas são pessoas e vale a pena conhecê-las, a adição normalmente é melhor do que a subtração.