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Eu, eu mesma e Pepa Funny

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Alguém tentando escrever o próprio roteiro, buscando fazer dos dramas uma comédia, da ficção algo real e do romance a mais linda história de amor.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Os fins justificam os meios???

Seria certo eu não comentar sobre este filme agora, talvez se eu o assistir umas 2 ou 4 vezes saberia realmente o que dizer, mas é que com ele compreendi algo: Talvez os fins justificam os meios.
Na maioria das histórias em quadrinhos existem três tipos de pessoas, o vilão, o herói, e o expectador. Alguns vilões até tem uma filosofia, tornando a história mais complexa, além daquela de unicamente dominar o planeta (já me cansei desta!), como exemplo disto vemos Magneto, que em X-Men acha que os humanos são provocadores de guerra, como aconteceu no período nazista, em que sua família foi detida por ser judia, logo ele acha que com a descoberta dos mutantes os humanos poderiam realizar, vamos dizer... uma terceira guerra mundial. Vou abrir uma parênteses também para falar do Coringa, que entre tantas histórias em HQ ou outros filmes, me surpreendeu com o roteiro de “Batman- Cavalheiro das trevas” que possui por pensamento mostrar que o ser humano é corruptível (sobre isto não tenho uma opinião formada ainda, mas prefiro acreditar no Batman, com porcentagens de mudança para a idéia de Coringa, pois já dizia nosso querido Gregory House: “As pessoas mentem”).
Ok! Voltando ao foco...
Todo filme possui vilões mas Watchmen não, na verdade, ele me fez acreditar nos heróis como seres fortes e humanizados. Não que em outros filmes não houvesse isto, mas é que os personagens deste filme possui tantos conflitos psicológicos que acabam tornando seus próprios vilões e o perigo para a raça humana, como se eles tivessem que salvar o mundo deles mesmos. Como exemplo começamos com o Comediante, o que achei mais perigoso, ou até mesmo o fascinante Dr. Manhattan, que cogita a destruição do Planeta devido apenas por seus conflitos emocionais, mas de todos o que mais me chamou a atenção foi o “herói” Ozymandias que acha justificável matar milhões de pessoas para impedir a terceira guerra mundial, seu discurso é: “Matar milhões para salvar bilhões”.
Posso dizer que fiquei horas pensando sobre isto. A mente do ser humano é algo extraordinária, suas idéias e pensamentos mostram o verdadeiro poder de cada pessoa, nem precisamos olhar através das portas, ou ficar invisível num ambiente, basta ter uma mente que pensa e tudo poderá ser criado. Mas além disto o filme me deixa questões moralistas como. Até eu ponto podemos sacrificar algo grande por algo maior ainda? Matar para salvar outro? Deixar de ajudar um para salvar outro? É antagonismo demais para mim. O que é o moralismo diante de tantas questões? Até que ponto os fins justificam os meios?
Olha! O filme é um aspirante a Liga da Justiça, mas acho que vale a pena a ver, até porque se houver uma sequência eu quero saber até onde vai a paz mundial.

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